Um Deus a margem ou marginal?

"Terra de Deus, Terra de irmãos" - 16 fev 1986. Abertura da Campanha da Fraternidade.  Caminhada da Mattriz de S. Miguel Arcanjo até a praça do "Morumbizinho", Vila Jacui. Memorável. Todos descalços da praça Pe. Aleixo Mafra (Pça. do Forró), matriz de São Miguel, hoje catedral. A cruz atrás como estandarte tem a camisa ensanguentada do Pe. Ezequiel Ramim, missionário italiano, assassinado no Pará na luta dos Sem Terra. Naquele ano recebemos a sua camisa como sacramental dos mártires da terra. Dom Angélico Bernadino também caminhou descalço.
“Terra de Deus, Terra de irmãos” – 16 fev 1986. Abertura da Campanha da Fraternidade.
Caminhada da Mattriz de S. Miguel Arcanjo até a praça do “Morumbizinho”, Vila Jacui.
Memorável caminhada com todos descalços. A cruz atrás como estandarte tem a camisa ensanguentada do Pe. Ezequiel Ramim, missionário italiano, assassinado no Pará na luta dos Sem Terra. Naquele ano recebemos a sua camisa como sacramental dos mártires da terra. Dom Angélico Sândalo Bernadino também caminhou descalço.

“Confrontados com os processos de globalização, precisaremos de um Deus marginal para mostrar-nos que o melhor de nossa história de solidariedade e de organização estratégica para a mudança vem não da paixão de Deus pela margem, como se a vocação de Deus fosse visitar as fronteiras, mas da real localização fora das construções do centro. […] Um verdadeiro ‘Deus marginal’ pode ter pouca coisa em comum com o vicário ‘Deus dos pobres’ que, embora visite a margem, ainda vive longe e pertence a um discurso central da teologia”.

Marcella Althaus-Reid, teóloga, catedrática de Teologia Contextual e Docente Senior de Teologia Sistemática e Ética Cristã na Escola de Teologia de New College, Universidade de Edimburgo, Escócia.

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